Algumas pessoas dizem que somos o
que comemos. Que temos uma estreita relação de proximidade entre nosso estado
emocional e a comida. Daí aquela dificuldade para quem precisa fazer dieta.
Sempre começam na próxima segunda-feira.
Algumas
pessoas reagem a um estado emocional de sensação de vazio comendo determinadas
comidas, chocolates ou doces de forma constante e de forma automática sem nem
perceber conscientemente que as estão comendo. São distúrbios alimentares que
ocorrem com alimentação compulsiva para suprir alguma carência. Não esqueçamos
de que a primeira medida tomada pelas mães para acalmar o bebê e dar-lhe
alimento que vem junto palavras de acalanto e carícias. Logo podemos levar essa
relação de alimento físico e afetivo para o resto da vida.
O
alimento está presente em basicamente todas as atividades sociais. Casamento,
festa de aniversário, encontros, lazer, etc. não falta o compartilhar do
alimento, daí esse apego emocional ao alimento, também, como forma de se
relacionar.
Se comer
tudo ganha doce. Quem nunca ouviu essa negociação de ligação emocional de
recompensa quando criança?
O estado de tristeza e sentimento
de solidão pode ativar inconscientemente a necessidade de ingerir comida ou
bebida que supre satisfatoriamente de forma a compensar estes estados
emocionais. É importante sempre que comemos sem fome e por impulso observar o
que está por trás dessa vontade. Que vazio queremos preencher para dar
consciência a este movimento de busca pela comida como forma de dar prazer.
Entra aqui a necessidade de auto observação para ver como anda nossa relação
com os alimentos e se eles estão preenchendo algum espaço emocional.
Considere: ALIMENTO e SAÚDE